Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
1.
Rev. saúde pública ; 48(5): 797-807, 10/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-727256

RESUMO

OBJECTIVE To analyze the variation in the proportion of households living below the poverty line in Brazil and the factors associated with their impoverishment. METHODS Income and expenditure data from the Household Budget Survey, which was conducted in Brazil between 2002-2003 (n = 48,470 households) and 2008-2009 (n = 55,970 households) with a national sample, were analyzed. Two cutoff points were used to define poverty. The first cutoff is a per capita monthly income below R$100.00 in 2002-2003 and R$140.00 in 2008-2009, as recommended by the Bolsa Família Program. The second, which is proposed by the World Bank and is adjusted for purchasing power parity, defines poverty as per capita income below US$2.34 and US$3.54 per day in 2002-2003 and 2008-2009, respectively. Logistic regression was used to identify the sociodemographic factors associated with the impoverishment of households. RESULTS After subtracting health expenditures, there was an increase in households living below the poverty line in Brazil. Using the World Bank poverty line, the increase in 2002-2003 and 2008-2009 was 2.6 percentage points (6.8%) and 2.3 percentage points (11.6%), respectively. Using the Bolsa Família Program poverty line, the increase was 1.6 (11.9%) and 1.3 (17.3%) percentage points, respectively. Expenditure on prescription drugs primarily contributed to the increase in poor households. According to the World Bank poverty line, the factors associated with impoverishment include a worse-off financial situation, a household headed by an individual with low education, the presence of children, and the absence of older adults. Using the Bolsa Família Program poverty line, the factors associated with impoverishment include a worse-off financial situation and the presence of children. CONCLUSIONS Health expenditures play an important role in the impoverishment of segments of the Brazilian population, especially among the most disadvantaged. .


OBJETIVO Analisar a variação na proporção de domicílios vivendo abaixo da linha de pobreza no Brasil e os fatores associados ao empobrecimento. MÉTODOS Foram analisados os dados de despesa e renda das Pesquisas de Orçamentos Familiares conduzidas no Brasil em 2002-2003 (n = 48.470 domicílios) e 2008-2009 (n = 55.970 domicílios) com amostra representativa nacional. Foram utilizados dois pontos de corte para definir pobreza. O primeiro, recomendado pelo Programa Bolsa-Família, considerou pobreza rendimento per capita mensal inferior a R$100,00 em 2002-2003 e a R$140,00 em 2008-2009. O segundo, proposto pelo Banco Mundial, incorpora a correção pela paridade do poder de compra, resultando em US$2,34 por dia, em 2002-2003, e US$3,54, em 2008-2009. Para identificar os fatores sociodemográficos associados ao empobrecimento dos domicílios foi utilizada regressão logística. RESULTADOS Houve acréscimo de domicílios vivendo abaixo da linha de pobreza no Brasil após subtração dos gastos em saúde. Considerando-se a linha de pobreza recomendada pelo Banco Mundial, em 2002-2003 o acréscimo foi 2,6 pontos percentuais (ou 6,8%) e, em 2008-2009, 2,3 pontos percentuais (ou 11,6%). Considerando-se a linha de pobreza utilizada pelo Programa Bolsa-Família, a variação foi 1,6 (11,9%) e 1,3 (17,3%), respectivamente. Gastos com medicamentos foram os que mais contribuíram para o aumento de domicílios pobres. Os fatores associados ao empobrecimento, segundo a linha de pobreza do Banco Mundial, foram apresentar pior situação econômica, ser chefiado por indivíduo com baixa escolaridade, presença de crianças e ausência de idosos. Utilizando-se a linha de pobreza do Bolsa-Família, os fatores associados foram apresentar pior situação econômica e presença de crianças. ...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Financiamento Pessoal/economia , Renda , Seguro de Serviços Farmacêuticos/economia , Pobreza/economia , Medicamentos sob Prescrição/economia , Brasil , Estudos Transversais , Características da Família , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Fatores Socioeconômicos
2.
Rev. saúde pública ; 48(4): 632-641, 08/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-721020

RESUMO

OBJECTIVE To analyze the evolution of catastrophic health expenditure and the inequalities in such expenses, according to the socioeconomic characteristics of Brazilian families. METHODS Data from the National Household Budget 2002-2003 (48,470 households) and 2008-2009 (55,970 households) were analyzed. Catastrophic health expenditure was defined as excess expenditure, considering different methods of calculation: 10.0% and 20.0% of total consumption and 40.0% of the family’s capacity to pay. The National Economic Indicator and schooling were considered as socioeconomic characteristics. Inequality measures utilized were the relative difference between rates, the rates ratio, and concentration index. RESULTS The catastrophic health expenditure varied between 0.7% and 21.0%, depending on the calculation method. The lowest prevalences were noted in relation to the capacity to pay, while the highest, in relation to total consumption. The prevalence of catastrophic health expenditure increased by 25.0% from 2002-2003 to 2008-2009 when the cutoff point of 20.0% relating to the total consumption was considered and by 100% when 40.0% or more of the capacity to pay was applied as the cut-off point. Socioeconomic inequalities in the catastrophic health expenditure in Brazil between 2002-2003 and 2008-2009 increased significantly, becoming 5.20 times higher among the poorest and 4.17 times higher among the least educated. CONCLUSIONS There was an increase in catastrophic health expenditure among Brazilian families, principally among the poorest and those headed by the least-educated individuals, contributing to an increase in social inequality. .


OBJETIVO Analisar a evolução dos gastos catastróficos em saúde e as desigualdades nesses gastos, segundo características socioeconômicas das famílias brasileiras. MÉTODOS Foram analisados dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002-2003 (48.470 domicílios) e 2008-2009 (55.970 domicílios). Gasto catastrófico em saúde foi definido como despesas em excesso, considerando diferentes métodos de cálculo: 10,0% e 20,0% do consumo total e 40,0% da capacidade de pagamento da família. Consideraram-se indicadores socioeconômicos o Indicador Econômico Nacional e a escolaridade. As medidas de desigualdade utilizadas foram a diferença relativa entre taxas, razão das taxas e índice de concentração. RESULTADOS Os gastos catastróficos variaram entre 0,7% e 21,0%, a depender do método de cálculo. As menores prevalências foram observadas em relação à capacidade de pagamento, enquanto as maiores, em relação ao total do consumo. Houve aumento na prevalência de gastos catastróficos em saúde de 25,0%, entre 2002-2003 e 2008-2009, quando utilizado o ponto de corte de 20,0% em relação ao total de consumo, e de 100% quando aplicado o ponto de corte de 40,0% da capacidade de pagamento. Houve expressiva e crescente desigualdade socioeconômica na prevalência de gasto catastrófico em saúde no Brasil entre 2002-2003 e 2008-2009, chegando a ser 5,2 vezes maior o gasto catastrófico entre os mais pobres e 4,2 vezes maior nos menos escolarizados. CONCLUSÕES Houve crescimento da prevalência do gasto catastrófico entre as famílias brasileiras, principalmente entre aquelas mais pobres e chefiadas por indivíduos menos escolarizados, contribuindo para o aumento das desigualdades socioeconômicas. .


Assuntos
Adulto , Idoso , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/economia , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Seguro Saúde/economia , Seguro Saúde/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde , Setor Privado/economia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA